A Escola da Magistratura de Rondônia (Emeron) realizou entre 27 e 30 de maio a III Semana da Memória do Judiciário Rondoniense com uma programação que incluiu palestras, mesas, painéis e apresentações artísticas no Centro Cultural, de Documentação Histórica e Memória (CCDH), do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO).
O objetivo foi reunir magistrados(as), servidores(as), estudantes, pesquisadores(as), guias de turismo e a comunidade em geral para resgatar, preservar e divulgar a história e a identidade institucional do Judiciário em Rondônia.
Na abertura, o desembargador Alexandre Miguel falou sobre a celebração não apenas de processos e documentos antigos, mas principalmente de pessoas que formaram o estado e o Poder Judiciário: “Rondônia é, antes de tudo, um território de coragem. Terra de povos originários, seringueiros, beradeiros e imigrantes de todas as partes do nosso Brasil. O nosso Judiciário que se apresenta como uma instituição moderna, digital, reconhecida nacionalmente pelos seus bons índices nasceu de forma simples, quase artesanal. Nossos primeiros juízes e juízas, promotores(as) precisaram enfrentar longas estradas de terra, atravessar rios e até mesmo florestas para levar a Justiça”, recordou.
Também compuseram a mesa de abertura o Presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador Daniel Ribeiro Lagos, a promotora de Justiça Flávia Shimizu, chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público Estadual, o Vice-diretor da Emeron, juiz Johnny Gustavo Clemes e o decano do TJRO, desembargador Roosevelt Queiroz Costa.
Logo após, a servidora Mônica Pádua, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, fez uma apresentação sobre inovação na gestão de memória com uso de plataformas de difusão digital.
Na quarta-feira, a servidora do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª região (TRT-14) Raimunda Brito Pedraça falou da memória coletiva no Judiciário Trabalhista, seguida de um painel sobre o pioneirismo do TJRO na Justiça Rápida Itinerante. O momento foi aberto com uma fala do desembargador Roosevelt, que ingressou no primeiro concurso da magistratura, em 1982.
Ao final do dia, o desembargador Alexandre, acompanhado do escritor Dante Ribeiro da Fonseca, apresentou o edital do concurso de artigos sobre a história de Rondônia, da Justiça e da Amazônia, que premiará as melhores produções acadêmicas construídas com base no acervo doado por Fonseca ao CCDHM.
O terceiro dia da programação foi dedicado à memória de um grande caso da Justiça Rondoniense: o júri do Urso Branco. Os juízes Sérgio William Domingues Teixeira e Adolfo Theodoro Naujorks Neto e o procurador de Justiça Cláudio Wolff Harger relembraram os detalhes do caso, sob a mediação do desembargador Aldemir de Oliveira. A história do antigo presídio da Ilha de Santo Antônio do Rio Madeira foi apresentada pelas historiadoras Drª Mara Genecy Centeno e Cecileide Correia.
A programação terminou na sexta-feira, 30, com a palestra do juiz Claudemiro Avelino, do Tribunal de Justiça de Alagoas. Ele falou sobre como os centros culturais podem contribuir para a comunidade a memória do Judiciário. A presidência da mesa foi do juiz Antônio César Coelho de Medeiros Pereira, do TRT-14.
Em todos os dias, as atividades foram concluídas com apresentações culturais de grupos regionais como Luana Shockness, Cunhãs, Silvinho Santos e Grupo Vocal Cantadô.
Fonte: Assessoria de Comunicação – Emeron
Permitida a reprodução mediante citação da fonte Ascom/Emeron
Acompanhe-nos nas redes sociais:
ccdh.tjro.jus.br, instagram.com/tjro.ccdhm/
instagram.com/emeron_oficial, facebook.com/emeron.oficial e youtube.com/EscolaEmeron