Com classificação indicativa de 14 anos e duração de 40min, o espetáculo se passa no ano de 2035. Tereza Sankofa, conhecida pelo seu trabalho como defensora pública e ativista dos direitos humanos, tornou-se foragida procurada pelo Estado Fundador, regime antidemocrático que estabeleceu três fundamentos que, se desobedecidos por qualquer pessoa, resultam em pena de morte por meio de decapitação. Os três fundamentos são: pessoas não brancas não podem exercer funções de poder; é proibido qualquer incentivo de rebeldia contra o Estado Fundador; e lembrar é um ato subversivo.

Durante o espetáculo, haverá interpretação simultânea na língua brasileira de sinais e não será permitida a entrada após o início da apresentação.

Graduada em Teatro pela Universidade Federal de Rondônia (UNIR), a artista portovelhense Jam Soares é professora, atriz, dramaturga, palhaça e produtora cultural com 20 anos de experiência artística, tendo participado de diversos festivais, atividades artísticas e oficinas. Trabalhou no filme “Rodantes” (2016) como atriz, no curta-metragem “Eldorado” (2019) como roteirista e atriz e no curta-metragem “Avesso” (2019) como diretora e editora de vídeo.

PROGRAMAÇÃO 

Aberto a toda a comunidade, o primeiro dia da programação (5/11) inicia às 19h, com o espetáculo teatral “A Cabeça de Tereza”. Logo após a apresentação, às 20h, será aberta uma mesa de debates com o tema “Afro Amazônia: a voz que ecoa”. No dia 6, a programação é destinada aos estudantes da Escola Estadual Dom Pedro I, por meio do projeto “A Escola no Judiciário”.

No dia seguinte (7), às 14h45, o espetáculo teatral será destinado aos(às) estudantes do Instituto Estadual de Educação Carmela Dutra. Encerrando a programação no CCDH, na sexta-feira (8), às 15h, acontecerá uma mesa de debates com o tema “Afro Indígena: o agora é ancestral”, novamente aberta ao público.

O CCDH está localizado na Av. Rogério Weber, 2396, Caiari, em frente à Praça das Três Caixas d’água, aberto para toda a comunidade, de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.